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Uma atualização dos óculos inteligentes Ray-Ban da Meta traz os lembretes anunciados em seu evento Connect no mês passado. Com o recurso, o usuário pode pedir para a Meta AI lembrar de seu entorno, como onde seu carro foi estacionado. A ferramenta de IA também pode escanear QR codes ou ligar para números de telefones encontrados pelo caminho. Outras novidades incluem a capacidade de gravar e enviar mensagens de voz pelo WhatsApp ou Messenger sem tirar o telefone do bolso. Agora, será possível chamar o assistente apenas dizendo “Hey, Meta” uma única vez para perguntas seguidas, em vez de repetir a cada questão. Mas esse assistente de IA está disponível apenas nos Estados Unidos e Canadá. Futuramente, a Meta pretende lançar a tradução de falas em tempo real inicialmente nos idiomas inglês, francês, italiano e espanhol. (The Verge)

Um dia antes da abertura da primeira rodada de votação para o 67º Grammy Awards, a Recording Academy divulgou um relatório mostrando que incluiu mais de 3 mil mulheres votantes desde 2019, superando a meta de adicionar 2,5 mil até 2025. A academia integrou 66% do eleitorado da premiação nos últimos cinco anos. Foram 8.700 novos membros, alcançando um crescimento entre votantes negros de 90%, latinos (43%) e asiáticos (100%). Apesar do esforço, o órgão ainda enfrenta dificuldades para se tornar mais diversa: 62% homens, 32% mulheres e os demais são não binários ou outros gêneros. “Ainda não chegamos ao nosso destino final, mas a associação à Recording Academy nunca foi tão reflexiva da comunidade musical quanto hoje”, disse o CEO da Recording Academy, Harvey Mason Jr. A votação do primeiro turno para o Grammy Awards acontece entre 4 e 15 de outubro. (Variety)

Os temores com a questão fiscal do país contribuíram para o Ibovespa encerrar esta quinta-feira com queda de 1,38%, aos 131.671,51 pontos. Já o dólar comercial subiu 0,54%, a R$ 5,47. Em Nova York, a guerra no Oriente Médio e a expectativa pelos dados de emprego de setembro que serão divulgados nesta sexta-feira fizeram os principais índices caírem. Dow Jones fechou em queda de 0,44%, S&P 500 recuou 0,17% e Nasdaq perdeu 0,04%. (InfoMoney)

Dados do Censo da Educação Superior divulgados nesta quinta-feira mostram que, em 2023, os estudantes cotistas que ingressaram em universidades e institutos federais tiveram um desempenho melhor do que aqueles advindos da ampla concorrência. Segundo o levantamento, 51% dos cotistas concluíram o curso no ano passado ante 41% dos não cotistas. Na rede privada, as taxas de conclusão entre estudantes que ingressaram por meio de programas federais, como Prouni e Fies, foram maiores que as observadas entre os que não tiveram o benefício. O índice de concluintes dos alunos pelo Fies foi de 49% ante 34% dos que utilizaram o programa, já pelo Fies, a taxa foi de 58% entre os que fizeram o financiamento, contra 36% dos que não contrataram. No ano passado, o número de matriculados em cursos de ensino superior chegou a 9,9 milhões, crescimento de 5,6% na comparação com o ano anterior e o maior registrado em nove anos. No total, 2.580 instituições oferecem cursos de graduação, sendo 2.264 particulares (com 79,3% dos alunos) e 316 públicas. A diferença entre matriculados nas modalidades presencial e à distância vem diminuindo a cada ano, tendo apenas 150.220 vagas a menos no EaD, ou 49% do total de alunos. (Globo)

O governo publicou na quarta-feira uma nova regra com o objetivo de elevar em R$ 16 bilhões a arrecadação em 2025. No ano que vem, as instituições bancárias ainda não poderão descontar da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) as perdas que tiveram por inadimplência. Enquanto a CSLL é usada para o financiamento da Seguridade Social, o IRPJ é um imposto que contribui para o orçamento geral da União. A lei previa, inicialmente, que os bancos fizessem as deduções com essas perdas por três anos a partir de 1º de janeiro de 2025. Com a medida provisória publicada nesta semana, as deduções foram adiadas para a partir de 1º de janeiro de 2026, mas com prazo de até dez anos. De acordo com o governo, a medida foi proposta pelo Banco Central, com concordância do Ministério da Fazenda. (g1)

Apesar de a Moody’s ter elevado nesta semana a nota de crédito soberano do Brasil, a S&P Global Ratings considera que, por ora, não há uma sinalização de melhora na avaliação do país. A agência classifica o país com “BB” e perspectiva estável. Para o diretor e analista líder para Brasil da S&P, Manuel Orozco, a economia mais aquecida deveria sinalizar uma maior capacidade do país de estabilizar a dívida pública, o que não está acontecendo. “Portanto, parece difícil a possibilidade de começar a sinalizar a melhora do rating com uma perspectiva positiva para a nota do país. Não estamos vendo isso agora”, disse Orozco em entrevista ao Valor. Ele reconheceu que a atividade econômica brasileira tem surpreendido, mas destacou que, em grande medida, essa recuperação tem sido impulsionada por uma política fiscal expansionista. A dúvida é se há espaço para sustentar uma política de gastos que cresce ao longo do tempo. A S&P trabalha com uma desaceleração do crescimento econômico do país para a faixa dos 2% para o período entre 2025 e 2027 e vê necessidade de aprimoramento nas regras fiscais vigentes. (Valor)

Após três anos da tragédia que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins durante ensaios no set de filmagens, o faroeste Rust terá sua estreia mundial no Festival de Cinema Camerimage 2024, que acontecerá de 16 a 23 de novembro, na Polônia. Além da exibição, haverá um painel de discussão com o diretor do filme, Joel Souza, que também se feriu no acidente, a diretora de fotografia Bianca Cline, que deu continuidade ao filme, e o mentor de longa data de Hutchins, Stephen Lighthill. Eles vão discutir os eventos em torno da obra, o papel das mulheres na cinematografia e a segurança nos sets de gravação. A película conta a história de um garoto de 13 anos abandonado à própria sorte após a morte de seus pais na década de 1880, que foge com seu avô, após ele ser condenado à forca pelo assassinato acidental de um fazendeiro. Ainda não se sabe se Alec Baldwin, estrela do filme, estará na estreia. Ele foi inocentado das acusações de homicídio culposo pelo disparo acidental da arma de fogo que matou Hutchins e feriu Joel Souza. Apenas a armeira Hannah Gutierrez Reed foi condenada a 18 meses de prisão. (Deadline)

O presidente americano, Joe Biden, deixou a porta aberta para um ataque israelense às reservas petrolíferas do Irã. Ao ser perguntado por jornalistas na Casa Branca se apoiaria esse tipo de ataque, respondeu: “Estamos discutindo isso, mas não vai acontecer nada hoje; falaremos sobre isso mais tarde”. Na véspera, o democrata deixou claro que não apoiaria um ataque de Israel às instalações nucleares iranianas. Além disso, ele reiterou que novas sanções contra Teerã estão avaliadas. (CNN)

Autor do best-seller Por Que As Nações Fracassam: As Origens do Poder, da Prosperidade e da Pobreza, Daron Acemoglu afirma de cara que não tem nada contra a inteligência artificial e que reconhece o potencial da tecnologia. Mas o renomado professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT) vê riscos econômicos e financeiros cada vez maiores devido ao boom de investimentos e disparada das ações de empresas do setor. Para ele, há poucas chances de a IA corresponder a esse entusiasmo. Segundo seus cálculos, apenas 5% de todos os empregos poderão ser substituídos ou pelo menos fortemente auxiliados por essa tecnologia na próxima década. “Muito dinheiro será desperdiçado”, disse Acemoglu. “Não haverá uma revolução econômica com esses 5%.” (Bloomberg Línea)

O presidente Lula quer celeridade na regulamentação das apostas esportivas. Em conversas reservadas, ele tem defendido que as regras para as bets sejam publicadas ainda neste mês. O objetivo é conter o desgaste da imagem do governo gerado pelos partidos de oposição, que chamam o Bolsa Família nas redes sociais de “Bolsa Bets”, devido aos beneficiários do programa usarem o recurso em apostas. Com a iniciativa do Judiciário e do Legislativo em debater o tema, o presidente quer assumir o protagonismo no debate. O Planalto avalia que a demora na regulamentação pode ter afetado a imagem do governo. (CNN Brasil)